Obra: Rock, Sonho e Revolução
Autor: Luis Carlos Lucena
Ano: 2001
Páginas: 103
Sobre a obra
A literatura, hibernando há décadas, renasce na América nos 60 com as publicações dos poetas e escritores beat. A própria indústria fonográfica, com os cofres cheios, financia novas publicações, incentivando de certa maneira o movimento underground, a contracultura, que vai gerar trabalhos importantes e fazer crescer revistas como a Rolling Stones, a bíblia da música jovem. As artes plásticas ganham nova conotação com a pop-art de Andy Warhol e outros artistas. O teatro vai à rua com o Living Theatre. As universidades descobrem que o ensino precisa mudar e no mundo inteiro os estudantes saem às ruas em manifestações de reivindicação e protesto. Tudo embalado pelo rock.
Este livro tenta explicar um pouco de tudo isso. O leitor não antenado, o jovem de hoje, deve se perguntar: mas por que voltar a falar dos anos 60, por que o rock? Primeiro porque não é possível entender o presente sem conhecer o passado. Ninguém pode se considerar moderno sem conhecer suas raízes, porque o conceito de modernidade implica necessariamente conhecer o passado e na música mais que nunca -- para entender o que é um rap, é necessário conhecer as suas raízes e o mesmo pode ser dito com relação às várias manifestações musicais que proliferaram nos últimos 20 anos: punk, new wave, heavymetal, trash, hardcore, e mais recentemente, até a música eletrônica, com a house, o techno e suas sub-variações.
Os anos 60 representam o auge da criação, do experimentalismo e da consolidação do rock; os anos 70 decretaram a sua morte (não esquecendo aqui a importância do movimento punk, é claro). Os 80 foram apáticos e no ano 2000 o rock, quase sepulto pelo reinado dos DJ's e suas pick-ups e samplers eletrônicos, volta com tudo quando esses mesmos moderninhos usuários dos computadores descobrem a raiz pura do rock (nada mais rock do que Prodigy) como base para suas criações pós-modernosas.
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